segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Família (im)perfeita



Eu adoro séries, minha paixão mesmo começou com Dexter (no ano passado) e CSI (que assisto junto com a minha mãe) e foi se estendendo para séries diversas. Posso dizer que hoje sou viciada e baixo pelo menos três episódios das minhas favoritas por dia porque eu não tenho TV a cabo (meu pai acha que é bobagem pagar para ver mais TV) mas como o Raoni (namorado) tem, eu e ele nos acostumamos a ver muuuuitas séries. E claro aproveitei o feriado para baixar as novas temporadas das minhas preferidas, aqui em baixo um resumo deles:

Mike &Moly é uma série nova sobre um policial e uma professora que se encontram em uma reunião para obesos (tipo um alcoólicos anônimos). A série é muito divertida e fala também sobre os preconceitos que os obesos enfrentam diariamente.

Dexter – é a história de um menino que “nasceu do sangue” como ele mesmo diz.Viu sua mãe morrer foi adotado por um policial e hoje ele é um serial killer de serial killers. Só mata as pessoas que cometem crimes. (esta é a 5ª temporada mas vale muito a pena começar a ver desde a 1ª pra entender melhor)

The Big Bang Theory e Two And Half Man dispensam apresentações…são series muuuito boas, engraçadas, inteligentes e impossível de não assistir.

Mas a minha mais nova pupila é a The Midle.
A série mostra uma família (igual a sua) pelo menos igual a minha ela é...com loucuras, irmãos brigando, pais atucanados e tudo que tem direito. Se você está a fim de rir muito e com certeza identificar algum de seus parentes na tela, assista.
Resumindo os personagens rapidamente:
Mike é o pai durão, não vai ao médico, resolve tudo sozinho e tenta não se envolver nos problemas da família, não indo a reuniões escolares e coisas deste tipo (igual o meu pai). Frankie é a mãe super protetora que faz tudo pelos filhos, principalmente mentir e inventar histórias.
Sue é a filha adolescente que entra para uma equipe de corrida em busca de amigos na escola (ninguém fala com ela pois ela é bem esquisita) acho que eu devia ser esquisita também.
Axl é o filho mais velho adolescente que anda de cueca pela sala, come o tempo todo e só fala e faz bobagem (lembra bastante o meu irmão do meio!)
E Brick é o melhor personagem de todos. É o irmão caçula que não cresce, ele mal sabe assoar o nariz, tem sua mochila como melhor amigo e sussurra pra ele mesmo.

The Midle é o que toda a família (im)perfeita, como a minha, gostaria de ser....famosa!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ídolos...quem precisa deles


 
Não sei se estou com raiva, feliz ou decepcionada.
Hoje a tarde descobri sem querer em um site que uma das minhas bandas favoritas vem para o Brasil, mas eles vão fazer apenas um show. Em São Paulo e em uma quinta-feira. Ou seja se eu quisesse ir teria que ir e voltar no mesmo dia. É muita mão né? Sem falar na grana que precisa ser desembolsada pra tudo isso.
Nunca fiz loucuras por minhas bandas preferidas, nem na adolescência.
Confesso que sou um tipo de pessoa bem difícil de agradar, porque não gosto de filas, de amontoamento e nem de horas de espera para ver um grande artista, nem quando ele é internacional.
Estes são os principais motivos para eu não ter ido ao show do Paul McCartney, por exemplo.
Eu amo amo os Beatles, ouço as músicas deles todos os dias, já vi todos os filmes e produções cinematográficas sobre a história deles e enfim...os caras são demais não tem o que dizer sobre a importância deles para história da humanidade.
Agora, mesmo amando tanto assim eu não tive coragem de brigar em uma fila por um dos mais 300 mil ingressos colocados a venda pro show. Não me arrisquei a comprar o ingresso porque sabia que teria que acampar em frente ao Beira-Rio e ficar mais de 12h na fila pra conseguir ver o show dele, e de longe!.
Confesso: eu queria ter ido, mas não fui! Me arrependo? Sim!
Seria, e foi, um momento único ver Sir.Paul tocando em Porto Alegre, mas eu já passei da época de ficar em pé vendo um show. Passei da época de ser esmagada por outras pessoas quando tento ver um dos meus ídolos a milhares de metros distantes.
Foi assim com os Strokes em 2006, não vi nada, não ouvi nada, porque o som era péssimo e achei que com o show do Paul, assim seria.
Agora para a minha surpresa outra tentação surge...o show do Stereophonics, marcado para o dia 18 de novembro em São Paulo. Será que desta vez eu pego um avião e vou até lá ver?
Pelo menos eu não me arrependeria tão cedo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A arte de morrer




Todos nós temos um lado meio sanguinário que começa na infância quando tentamos morder o irmão, ou colega da escolinha, só pra ver as marcas e algumas gotinhas de sangue. As vezes esse desejo se manifesta também por um sentimento incontroláveis de brincar com facas e canivetes afiados.
Esse sentimento evolui, e quando se é jornalista, é preciso saber conviver com ele.
Já presenciei alguns acidentes de carro bem feios e em duas oportunidades vi pessoas sem vida durante o meu trabalho.
Um vez chegamos tão rápido em um acidente (eu e o cinegrafista) que vimos um motoqueiro caído, com a cabeça sangrando no meio de uma rua muito movimentada. Não sei se fiquei tão chocada com aquilo que mal dei bola pelo fato da pessoa estar morta. Eu precisava ver de perto, olhar nos olhos do cadáver para aí sim cair no senso comum de que ali estava um jovem trabalhador, talvez pai de família que acabara de entrar para o índice de mortes por acidentes de trânsito com motos.
Na segunda ocasião o buraco foi mais embaixo....era novembro de 2009 e um Fiat Uno foi avistado na beira da BR-116 pegando fogo. Era cerca de 6 horas da manhã quando os moradores acionaram bombeiros e policiais. Quando cheguei no local o relógio já marcava 8h e ainda sim os corpos de três mulheres cheiravam a queimado. Olhei de perto mais uma vez, os corpos mais pareciam os de um manequim, já que os cabelos e a pele eram inexistentes. Era difícil acreditar de que ali estavam três jovens que na noite anterior saíram para uma festa qualquer procurando diversão. Elas morrerem por culpa de um motorista bêbado. A motorista do Uno não bebeu, mas quem bateu dela no carro sim.

Naquele dia percebi que morrer é uma ação diária.

Pessoas morrem todos os dias em Novo Hamburgo, no Brasil e no mundo, e a probabilidade de se conhecer uma dessas pessoas não é tão pequena assim.
Percebi que ver acidentes e mortes com uma certa freqüência, ajuda a amenizar  as perdas diárias que sentimos, com coisas muito menos complicadas do que a morte.
E hoje, presenciei mais um acidente, por isso senti vontade de escrever este texto!

Ps.:Na foto a minha série preferida sobre morte - DEXTER!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ser jornalista? Pra que?



Acabo de ter a minha primeira experiência como palestrante.
Aprendi durante toda a faculdade a ser ouvinte, prestar atenção em cada palavra de jornalistas e comunicadores que passavam durante aulas, Seminários, Aulas Inaugurais e por vai. Mas hoje foi a minha vez.
Fiquei nervosa, impossível não ficar diante de uma turma de quase 30 alunos de um terceiro ano do ensino médio. Mas acho que me saí bem, claro que falei demais, como sempre, mas o importante é que até tive que responder algumas perguntas. Porque meu maior medo era de que minha (mini)palestra fosse tão chata a ponto de não levantar perguntas. Superei esta fase ao menos!
Falei por cerca de 20 minutos, e durante esse tempo fiz uma retrospectiva do porque escolher o jornalismo, das áreas que atuo, e até de importância que faz estudar 5anos para receber um diploma que não vale nada, perante a lei que regulariza jornalistas sem diploma.
A experiência foi super válida. Pude repensar meu presente e futuro como jornalista. Falar sobre a carreira que escolhi para a vida, me fez ter certeza mais uma vez de que estou na profissão certa.
Ah sem contar na minha felicidade momentânea, depois dos elogios que recebi de minhas ex-professoras do ensino médio por ser uma jornalista formada!